O segredo por trás dos novos conectores inteligentes: inserções 3D para injeção e impressão em sinergia
- Wolfgang Slemer
- 7 de out.
- 3 min de leitura
Como a MD Elektronik está combinando inserções 3D e moldagem por injeção para reduzir semanas no desenvolvimento de conectores de cabos.
Em conectores modernos, simular é essencial — mas validar no mundo real é decisivo. Ao introduzir inserções impressas em 3D no ferramental de injeção, a MD Elektronik fecha a lacuna entre o modelo e a prática: testa a sobremoldagem sobre o cabo e componentes internos, antecipa ajustes e encurta semanas no ciclo de desenvolvimento.

O problema por trás dos “conectores inteligentes”
Partes flexíveis internas alteram o padrão de enchimento e nem sempre são fiéis no modelo de simulação.
Moldes metálicos em fase de protótipo consomem tempo e orçamento — e cada iteração custa caro.
Clientes e validações pedem amostras funcionais em prazos curtos, com comportamento real de processo.
A estratégia: imprimir primeiro, injetar depois
Design orientado ao processo
Canais, pontos de injeção e extração pensados para comportamento de fluxo e desmontagem sem danos.
Inserções 3D com RG 3280
Material com rigidez e resistência térmica para tolerar pressão e preservar detalhes finos.
Produção na NXA 400
Nexa NXA 400 entrega precisão e repetibilidade para ciclos sucessivos de teste.

Fluxo de trabalho passo a passo
Definição do conector-alvo e dos pontos críticos (vedação, retenção, strain relief).
Projeto das inserções 3D (geometrias finas, ângulos de desmolde, superfícies críticas).
Impressão na NXA 400 e pós-processo para estabilidade dimensional.
Montagem no ferramental e primeiro shot para leitura de fluxo.
Ajustes rápidos no design/parâmetros e novo ciclo até validar.

Boas práticas com inserções 3D para injeção e sobremoldagem
Projeto
Prever raios e chanfros que evitem concentração de tensões e lascamentos.
Garantir ângulos de desmolde e superfícies críticas com acabamento consistente.
Posicionar canais e respiros para minimizar aprisionamento de ar.
Processo
Calibrar janela de injeção (temperaturas/velocidades/pressões) de forma progressiva.
Usar setup repetível para comparar shots e identificar tendências.
Registrar cada iteração com fotos/tempos para aprender e padronizar.
Qualidade e durabilidade
Inspecionar desgaste local em arestas e regiões de atrito.
Executar ciclagem térmica e de pressão quando aplicável.
Trocar inserções ao primeiro sinal de perda dimensional em áreas críticas.
Resultados e impacto
Menos iterações em aço, com decisões antecipadas de engenharia.
Amostras funcionais entregues rapidamente a clientes e laboratório.
Maior previsibilidade de prazos e redução de risco na troca de ferramentas.

Perguntas rápidas
Qual a diferença entre moldagem e sobremoldagem?
Moldagem: injetar polímero em um molde vazio para formar a peça.
Sobremoldagem: injetar polímero sobre um elemento já existente (cabo, inserto, pinos), formando um conjunto híbrido.
O RG 3280 substitui o molde metálico?
Não. Ele antecipa validações e reduz retrabalho, mas o aço continua sendo o destino de produção.
Conclusão
Conectores “inteligentes” pedem desenvolvimento inteligente: simular onde é eficiente e testar fisicamente onde faz diferença. A sinergia entre inserções 3D (Ultracur3D® RG 3280) e injeção na Nexa NXA 400 encurta o caminho até uma peça funcional e dá às equipes de engenharia a confiança de que o enchimento real está sob controle.
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